Números Finais

Depois de uma hora de viagem de metro/comboio entre o centro de Bangkok e o Aeroporto lá chegamos às 21:00. Malas em nossa posse novamente e fomos "à vez" realizar as manobras de higiene e conforto necessárias para mais uma viagem de 11 horas até Frankfurt!

Check in feito e embarque a bordo da Fortaleza Voadora A380 da Thai! O avião é realmente "gigante" e a prova disso é quando se olha para um bilhete de embarque e se repara no numero da fila: 72 ... Eheheh.

Entre sonos, filmes e posiçoes de contorcionismo chegamos a Frankfurt pelas 06:20 locais. Mais uma moeda (para o carrinho das malas)... e mais uma viagem até ao balcão da Lufthansa, onde tratamos do nosso voo para Lisboa! 

Cansados mas de alma cheia e memória maravilhada chegamos ao fim desta aventura!!! 

Como já é tradiçao destes Blogs tiramos agora algumas conclusões sobre os mais e os menos para a posteridade!!!

Temos então:

Tempo total de viagem: 16 dias

Meios de transporte utilizados: 9 voos, 3 viagens de comboio, 3 viagens de barco, varias van's, taxis, shuttles e tuc tuc's...

Maior surpresa: Hoi An

Menor surpresa: Nha Trang

Onde ficariamos mais tempo - Hanoi

Onde ficariamos menos tempo- impossivel ficar menos tempo nos sitios onde ficámos

Melhor estadia- Phu Quoc

Pior estadia- Hue

Melhor refeicao- LabelaWell, em Hoi An

Pior refeicao- batatas com maionese escolhidas pelo Carlos

Ponto alto da viagem pelos intervenientes:

Ana - Hoi An, a magia das lanternas

Carlos- Hanoi, pela explosao cultural. Mais mencoes honrosas para Hoi An e Angkor Wat

João-  Halong Bay. Imagem unica de uma vida. Hoi An ... Por todo os simbolismos e sensações únicas.

Joana - Halong Bay - A beleza natural aliada à sensação do que teria sido ser um pirata no tempo do barba azul, faz deste local uma experiência única!!!

Dia 15 - O dia mais longo (o ultimo) - Parte I

Rise and shine everyone!!! Eram 4h30 da manha quando os nossos despertadores tocaram... Nao, nao somos masoquistas, mas era a nossa oportunidade para fazer um check numa das 10 things to do before you die: Ver o nascer do sol nos templos de Angkor Wat! E la estava o Pol às 5h à nossa espera para nos levar ate la. De breakfast box na mao, la fomos... Nos e mais cerca de 5000 turistas!!! E valeu muito a pena! 

De seguida, e para aproveitarmos o fresquinho das 6h30... Ah nao... Esqueçam la isso, isso nao existe nestas paragens!!! A esta hora ja estava um calor de morrer, e humido, de forma que decidimos ir logo ver o Ta Phrom. E aproveitar a sombra das majestosas arvores que nasceram e creaceram em cima destes templos. Aqui foi filmado um dos filmes do Tomb Raider, e agora percebemos porque é que a Lara Croft anda sempre aos saltos de pedra em pedra: ha mesmo muitas!!! Sentimo-nos uns verdadeiros Indiana Jones, embora nao tenha nada a ver!!!

De volta ao ar condicionado, faltava apenas um templo na nossa agenda: Bayone. Com as suas 54 torres, percorremos este que seria o último templo a visitar no Cambodja, com um sentimento de satisfação e alegria por termos visitado uma das 10 maravilhas do mundo... Sem derreter!!! 

Era tempo de intervalo a meio do dia, sim porque eram 9h30 da manha e  ja tinhamos 4h de "turismo" feito! Voltamos ao hotel, hora de mergulho na piscina e fazer as malas. Adeus Siem Reap, Cambodja, vamos para a Bangkok, Thailand!!!

Se bem se lembram, começamos esta viagem, com o dia mais longo, que basicamente consistiu em dois dias seguidos non stop. Pois bem, eis que o ultimo dia nao se poderia ficar a rir! E portanto, chegados a Bangkok pelas 13h30, nao ha nada como: guardar as malas num cacifo, confirmar os bilhetes para mais logo e... Bangkok city here we go!!!

Apanhamos o metro, por ser mais rapido e mais barato e mal chegamos à cidade toca a dar uma voltinha de tuc tuc ta claro!

Prontos para levantar voo?

Dia 14 - Que calor!

As 6:30 (sim muito cedo), ja estavamos na recepcao do hotel prontos para partir. Pequeno almoco embalado pelo hotel e siga para o aeroporto. 

Comecamos a gostar desta companhia aerea VietJet, pois voltamos a ter lugar de executiva ( era o bilhete mais barato quando reservado ha uns meses...). No lounge comemos o pequeno almoco do aeroporto e guardamos o outro embalado para mais tarde. 

Fizemos escala em Ho Chi Min City e voamos na Cambodia Angkor Air para Siem Riep. Mais um carimbo e mais um pais na lista. Primeiras impressoes: organizacao e calor. Muito calor!

Arranjamos um carro para o tempo no ficamos no Cambodja com o nosso simpatico condutor Pol. Deixamos as malas no hotel e fomos logo ver a joia da coroa, Angkor Wat. Todos estes templos foram feitos por volta do seculo XII, tem forte pendente religiosa ainda nos dias de hoje, e por mais que vos digam o contrario, sao muito maiores do que alguma vez possam pensar. A area aproximada dos templos tem cerca de 17km2, sendo os mais conhecidos Angkor Wat e Angkor Thom. 

Demos uma volta pelo primeiro em passo acelerado e ainda chegamos a ver partes do segundo. Guardamos o resto para amanha. A cumprir a tradicao, subimos a colina para ver os templos ao por do sol, tendo as meninas que tapar os joelhos para poder entrar. 

No entando, uma forte tempestade em aproximacao fez-nos voltar mais cedo para a piscina do hotel. 

Agora jantamos um bbq de carne cambodjiana, que inclui pernas de ra, cobra, crocodilo e tubarao. Amanha vemos como resultou. 

Dia 13 - Phu Quoc

Hoje foi o nosso ultimo dia livre, ou seja o ultimo dia sem planeamento, que coincide tambem com o ultimo dia no vietnam.

Ponto de encontro para pequeno almoço ás 9:00 (esta foi a primeira loucura do dia). Depois pedimos um taxi, no hotel, que nos levasse até á cidade. Dois minutos depois de estarmos na cidade esta já estava toda vista. Com os mais de 30 graus que se faziam sentir paramos num café, para beber uma água fresca, e o Carlos começou a investigar uma forma para nos ocupar o resto do dia. Depois de uma negociaçao com um taxista lá conseguimos um bom preço para um tour pela ilha de 4 horas com paragem onde quisessemos. 

Primeira paragem Bai Sao (Sao beach). Areia branca, águas paradas, palmeiras... O nosso taxista deixou-nos um cartao com um numero de telefone e foi jogar candycrash para uma cama de rede, e nós fomos para a praia. 

A segunda paragem foi numas cascatas famosa cá da ilha. Primeira impressao nada boa, uma entrada cheia de bichos em cimento a fazer lembrar um jardim zoologico de segunda, depois meia hora por um trilho de pedras. A cascata nao é grande, mas a água estava a uma temperatura fantastica e valeu mesmo a pena a viagem.... Segundo banho do tour.

De volta ao hotel para aproveitar um resto de piscina entre uma e outra chuvada. Antes do jantar houve ainda oportunidade de matar saudades das meninas (Lara e Vera) numa longa chamada de skype, e ainda para de novo ir a cidade comer uma rica mariscada vietnamita, acompanhada com Bia Saigon (a cerveja cá do sítio). Mais uma chuvada e desta deu mesmo para encharcar. 

Amanhã novas paragens. 

Dia 12 - Do Mekong a Phu Quoc

Hoje acordamos às 06:30. Tomamos o pequeno almoco no Deck do barco já quase a chegar a Can-Tho. Fizemos uma boa parte do percurso pelo Mekong, incluindo na sua maior seccao. Impressionante como um Rio pode ter de largura o que foz do Tejo tem de comprimento total. Pelas 08:15 entramos num barco mais pequeno e realizamos uma visita a  um floating market. 

Aqui os barquinhos em andamento aproximam-se até encostar aos outros e tentam vender os seus produtos! A venda é quase só de vegetais e fruta. Depois de sairmos da embarcação, fizemos uma visita ao mercado local onde vimos algumas coisas estranhas (rãs mortas e esfoladas) e outras estranhíssimas (rãs vivas de pernas presas ou peixes vivos sem água). 

Às 09:15 apanhamos o shuttle para Rach-Gia onde 3 horas e 1 chuvada depois iríamos apanhar o speed boat para Phu Quoc. A bordo do "Superdong V", saímos às 13:00 para Phu Quoc, nao sem antes comer a nossa Lunch box de uma forma semelhante às melhores cenas do mundo animal, no National Geographic. Meninas agarradas a uma série vietnamita... (Cúmulo do efeito "Fox Life"), meninos agarrados a livros e "devices" e lá chegamos às 15:45. 

À nossa espera estava um taxi para o Hotel Sea Senses. Muito bom!!! Aqui vamos ser felizes!!! Quartos fantásticos com dossel e rede mosquiteira, praia linda e piscina TOP. Optamos por nao ir ao mar ainda que a agua estivesse muito quente, simplesmente porque a água da piscina estava a ferver😂

Banho tomado, jantar no hotel e descanso merecido!!!

Dia 11 - No Delta do Mekong

Deixamos Ho Chi Min City pelas 8h30, hoje um bocadinho tristes com a partida inesperada do Avô Bento, avô do Carlos e um bocadinho de todos nós, mas com a certeza de que o que ele mais gostaria era que precisamente continuássemos esta viagem por terras longínquas.

Ja com o pequeno almoço tomado, esquecemos o transito completamente caótico da cidade e enfrentamos 4h de transfer por uma pseudo auto-estrada com uma faixa da direita para motociclos e duas à esquerda para automoveis e camioes, onde logicamente se ultrapassa pela direita, ou seja na faixa do meio!!!

Hoje é dia de cruzeiro no Delta do Mekong. Um rio que nasce no Tibete e atravessa a China, Myanmar, Tailandia, Laos, Cambodja e finalmente desagua no delta no Vietname. 

Entrámos no barco em Cai-Be, e apos explorar o barco tipico em madeira que seria o nosso hotel no próximo dia e meio, pudemos desfrutar da paisagem. 

Almoço a bordo, e pelas 16h fomos visitar uma aldeia tipica. 

O por de sol, depois da happy hour de cocktails no sundeck, foi indiscritivel! 

Dia 10 - Ja chega de Nha Trang

Hoje foi dia de ligacao. Trocamos a rotina da praia e da piscina, por mais uma confusao citadina: Ho Chi Min.

Cada casal teve direito a manha livre. Que loucura de planeamento! O ponto de encontro era no hotel a hora do taxi para o aeroporto. 

Mas, logo que se verificaram os emails matutinos, tinhamos um da companhia VietJet, com quem iamos voar hoje. O nosso voo tinha sido atrasado 3 horas...

Assim, aproveitamos com banhos de mar, de piscina e de duche antes de fazer check out. Depois descobrimos que tinhamos acesso vip no aeroporto e fomos mais cedo para comer no lounge executivo. Pareciamos uns 4 vietesfomeados. Nao houve nada que nao provassemos. Bom, na verdade, houve um cha de feijao ao qual torcemos o nariz. 

Na sala de embarque, la entramos na fila vip e sentamo-nos nos lugares vip... Que eram iguais aos outros, mas com direito a um snack e uma bebida da lista de bordo. Alem disso veio uma hospedeira dizer-nos qual o nosso lugar. No fim do voo tivemos direito a carrinha so para nos, mas tivemos que esperar pelas malas na mesma. 

O nome original de Ho Chi Min era Saigao, mas nos anos 70, com a morte do revoluccionario e simbolo nacional a cidade passou a chamar-se HMN City. Celebra-se este mes os 70 anos do Vietnam, pelo que vemos bandeiras e cartazes em todo o lado. O hotel de hoje era na area dos backpackers, no centro da cidade. Para la chegar fomos por um beco duvidoso, e quando encontramos o hotel, percebemos que tinhamos que subir ate ao 5 andar sem elevador, algo que ja se torna repetitivo. 

Demos uma volta pelas ruas do bairro, infestadas de lojas de roupas copias e originais, bares, restaurantes e outros estabelecimentos um pouco duvidosos.

Ficamos com a ideia de que apesar de estarmos menos tempo que em Hanoi, Ho Chi Min parece ser maior, mais cosmopolita e infectada dos vicios da sociedade. Existem cerca de 7 milhoes de pessoas em HCM, mas 24 milhoes de motas, pois e normal numa familia existirem varias, com diferentes usos ( uma para ir trabalhar e outra para passear).

O transito parece ainda mais caotico, apesar de nao haver acidentes, as avenidas sao maiores e a arquitectura e notoriamente colonial francesa nas casas mais antigas. A juntar a isto tudo, esta foi a noite mais quente, com 31 graus... 

Dia 9 - Dia Livre.... Dentro de água

Estamos a meio desta aventura vietconguita. Desde o inicio do planeamento que estava preparado um dia a meio para descanço. Este dia no planeamento chama-se dia livre. Mas apesar de estar programado tempo para descanço e aproveitar a praia ou simplesmente dormir toda a manhã no quarto, nao foi isso que aconteceu. O ponto de encontro foi às 7:30 no pequeno almoço (apesar de o joao nao ter dormido por o quarto deles estar virado para uma discoteca). Esta hora foi para ainda conseguirmos marcar uma excursao chamada " the amazing snorkeling" que começava às 9:00. A vantagem de viajar em epoca baixa é esta. Apesar de ser em cima da hora ainda foi possivel marcar. 

Depois de uma hora de barco chegamos ao primeiro ponto de snorkeling. Barbatanas nos pés e mascara na cara lá fomos para dentro de água. A água para além de cristalina estava quente e os 45 minutos a ver peixes de todas as cores e feitios passaram rapidamente. Mais uma voltinha de barco e novo mergulho entre corais e peixinhos de todas as cores tamanhos e feitios. Parece mesmo que estamos a nadar no tanque central do oceanário. 

Quando regressamos ao barco, os bancos onde estavamos sentados tinham-se transformado numa mesa gigante onde puseram vários pratos de comida vietnamita. Todos deliciosos e sem crocantes esquisitos (sim só temos comido comida normal, e quem tem ideia de que eles comem coisas estranhas está errado). Enquanto comiamos, o barco foi para o ultimo lugar para mergulho e parafraseando o que eles mais dizem "same same but different". 

De volta ao hotel eram 16:00 e depois de uma curta pausa, fomos à praia. Uma praia ao estilo de copacabana. Água, areia, palmeiras, passeio, estrada movimentada e predios altos... Nesta altura o sol foi coberto por umas nuvens de tempestade e uma ligueira brisa permitia que fosse facil andar e desfrutar da praia. A água, essa estava mais quente do que uma sopa. 

De volta ao hotel para um banhinho e 30 minutos de descanço antes do jantar, afinal de contas hoje era dia livre. 

Dia 8 - "Same same... But different"

Olá seguidores. Hoje fizemos uma loucura e combinamos estar prontos às 8:00. Assim foi e pouco depois ja estavamos a tomar o pequeno almoço num local recomendado pelo Hotel. Umas belas omeletes com vegetais maravilhosos e uns sumos naturais com frutas igualmente deliciosas e lá fomos deambular mais uma vez para as ruas de Hoi An. Às 09:00 já la andavamos a tentar regatear tudo e a ouvir vezes sem conta "Same Same... But different", por cada vez que queriamos comprar algo que nao era bem o que tinham para nos oferecer. Concluimos que eu e a Anita temos algum jeito para a coisa... E conseguimos regatear valores, às vezes tão ridículos, que fomos expulsos e excomungados por uma local que até fumos incluiu na praga que nos rogou... Enfim... 😂 muito bom. 

A cidade é realmente muito engraçada e pitoresca, mas de facto as imagens noturnas são difíceis de apagar da memória quando comparadas com as de dia. Seja como seja... Quanto a nós tem a sua marca de diferença.

Algumas compras feitas e às 10:30 paramos para beber uma agua. Mais uma manhã sem uma nuvem e um calor abrasador capaz de nos colar as t-shirts às costas em menos de nada. 

Ultimas compras feitas, muita fruta fresca num saco plástico e voltamos ao hotel conforme combinado, para podermos apanhar o transfer até à estação de comboio na cidade de Da Nang.

Cinco acordes dados numa viola de uma loja de instrumentos local só para fazer tempo, e às 13:15 apanhamos o nosso comboio. A viagem mostrava-se longa, com cerca de 9 horas de caminho até à cidade de Nha Trang... mas com jogos de cartas na mochila nada que nos metesse medo. 

Entre sonecas, jogos, fruta, risadas, fotos, conversa e um jantar escolhido aleatoriamente apontando para uma lista escrita em Vietnamita, lá fizemos mais esta jornada hilariante, onde imagens de campos de arroz, mar e povoaçoes mais pequenas estiveram sempre presentes. 

Dia 7 - De sombra em sombra ate Hoi An

Amanhecemos em Hue. 7h30 da manha e ja estavam 30C, feels like 36C!!!

Hoje tivemos um guia durante a manhã para nos fazer um tour guiado pelos monumentos de Hue. Começámos pela Cidadela com as suas 3 muralhas: a muralha principal, a do rei e a da cidade proibida. Aqui estão o que nós chamaríamos os altares a 10 dos 13 reis do Vietname. Os últimos 3, como apoiaram os franceses não são dignos de estar neste templo!

De volta ao carro, ou melhor, ao bem dito ar condicionado, rumámos ao Pagode de Thien Mu e, procurando sobreviver de sombra em sombra la fomos nós visitar este local de culto, que por definição tem uma localização priviligiadíssima. 

The last but not the least in Hue: o túmulo do quarto rei. Um rei romântico que amava muito a sua esposa, mas não deixava de ter as suas concubinas, e que decidiu ser sepultado na casa de ferias que construiu.

Dissemos adeus ao nosso guia, que ate hoje não sabemos pronunciar o nome, quanto mais escrever... E partimos na nossa van com motorista em direcção ao que seria o nosso destino final do dia, Hoi An, mas com varias paragens ate la!

Primeira paragem: mergulho na Lang Co Beach com almoço. O mergulho mais quente de sempre, quase nos fez lembrar o Guinho... Ehehehehehh Nota: a partir de hoje e nos proximos 4 dias o Carlos foi proibido de jantar, porque segundo a Anita ele comeu "batatas com maionese" por um preço escandaloso de 10€!!!!

Pela Hi Van Pass dissemos adeus a Hue e ola a Da Nang. Esta ultima à beira mar plantada pareceu-nos uma cidade vietocosmopolita, com uma zona de modernos arranha-ceús e onde paramos apenas para ver a localizacao da estacao de comboios.

Vimos a Marble Mountain e eis que chegámos a Hoi An. De mochila as costas percorremos as ruas pitorescas da cidade das lanterninhas. Sao pequenas ruelas azafamadas, de cores vibrantes que durante a noite se transformam numa chuva cintilante de luzinhas coloridas espalhadas por todas as ruas.

Que venha Nha Trang!

Dia 6 - a loucura de Hanoi

Até dormimos o suficiente, mas ninguem gosta de acordar as 4 da manhã... Principalmente o Joao.

Depois das asneiras muito matutinas, chegamos a uma Hanoi deserta, tranquila e incrivelmente silenciosa. Não ouvir as motos, e nem sequer as ver era de uma inconsistência perturbante.

Até chegarmos ao mercado de Bien Lung, onde a vida borbulhava. E de que maneira. Imaginem um chinfrim por todo lado, buzina aqui e acolá, conversas e gritos entre comerciantes, um sem número de motas transportando todas aquelas mercadorias. 

Além disso, as carregadoras, encarregues de trazer as compras de dentro do mercado para o motociclosta que aguardava no exterior. Para isso ele pagava-lhe 35 centimos de cada vez! Paramos um pouco e ficámos a observar. As meninas arranjaram um belo de um pão com chocolate, tipo bollycao. Reparem, eram apenas 05h30 da manha... e tinhamos ainda que visitar o resto do centro de Hanoi, antes do voo ao fim da tarde, para a continuacao da viagem.

Entrámos no mercado, perdidos por ruelas, cheiros (mais maus que bons),motas, peixes, carnes,( incluindo de cão), frutas, legumes, muitas pessoas e mais motas. E saímos. 

Com o sol agora a aparecer, os 26 graus galoparam para os trinta e pouco muito rapidamente. E segundo a net, a sensação era de 39 graus! Decidimos paragens estratégicas, como num templo fresquinho, num museu fresquinho, um tuk tuk a pedais (que quando andava era fresquinho) e em todas as lojas com ventoinha ligada. 

Como ainda estavamos estragados da caminhada do dia anterior, e como é tradição por aqui, fizemos paragem num spa. Massagens para eles e pés e mãos para elas. 

Com tinta nova nas unhas seguimos para almoço, num boteco de primeiro andar. Houve ainda tempo para a ultima volta pelo old quarter antes de seguir para o aeroporto. 

Proxima etapa: Hue.

Dia 5 - Sa Pa

Eram 5:15 da manhã quando o despertador tocou. Daí até à paragem do comboio em Lao Cai no nosso cubículo do comboio reinava um misto de rabugice com boa disposiçao, alguma indignaçao e muito, mesmo muito sono. No dia anterior tinhamos deixado as malas grandes em Hanoi e decidido que apenas levavamos para Sa Pa uma muda de roupa. É claro que depois de uma noite transpirada no comboio ninguem queria vestir a mesma roupa. Ir à casa de banho já era missão impossivel às 9 da noite imaginem às 5 da manhã.... Nem fomos tentar. 

Chegada a Lao Cai - sorte das sortes estava a chuver tanto que 30 segundos a correr foram suficientes para termos ficado mais encharcados do que um pinto. Lá estava o tão esperado cartaz com o nome do nosso grupo (Carlos Tomaz). A viagem no transfer até sapa demorou uma hora, sempre debaixo de chuvinha. Chegamos ao quartel general da nossa agencia de viagem para o pequeno almoço e surpresa das surpresas tivemos direito a usar um quartinho para tomar um rico banhinho. A roupa, essa foi a mesma... 

Para pequeno almoço como sempre foi um manjar com comida para 20 mas que foi comida por 4. Por volta das 9:30 chegou a nossa guia, uma jovem de 25 anos que pertencia à tribo dos black hmong, acompanhada por mais 8 mulheres que carregavam uns cestos às costas. Munidos de casacos impermeaveis, chapeus de chuva e ainda, por cima disto tudo, capas de plástico. Lá fomos nós. 

No inicio tudo muito fácil, apenas tinhamos de ter cuidado para não sermos atropelados, mas depois.... Andar debaixo de chuva num trilho lamacento e escorregadio foi uma aventura. A sorte foi que as mulheres nos devam a mão numa parte dificil e nunca mas nos largavam. Quando dei por mim estava a ser puxada por duas. Eu (Anita) nem ando nada devagar mas elas, carregadas com os cestos e com uns 60 anos de idade ainda tinham que puxar por mim. Entre escorregadelas e poças de lama a chuva lá nos deu tréguas para nos mostrar a paisagem. Nao consigo descreve-la, nem as fotografias o conseguem fazer. Todos molhados mas felizes lá percorremos 13 km passando por duas das aldeias tradicionais desta zona em que a subsistencia é ainda à base do cultivo do arroz e do artesanato que vendem aos turistas. 

No fim do percurso ainda tivemos coragem para atravessar uma ponte de madeira e bambú até chegar o transfer para voltar ao quartel general da Et Pumpkin em Sa Pa, onde nos deixaram tomar outro rico banhinho uma vez que estavamos muito parecidos com os nosso sapatos...

Agora vamos jantar e voltar para o nosso rico camarote do comboio: hoje a noite volta a ser lá. Vamos chegar a Hanoi às 4 da manhã e vamos ficar por nossa conta a essa hora .... Esperem pelo proximo post.